Saudações caros leitores!
Hoje continuaremos com mais um capítulo desta saga deveras emocionante (ou não) que faz vocês dedicarem um pouquinho de vossos preciosos segundos, pelos quais no entanto eu sou muito grato =)
Antes de mais nada queria humildimente agradecer pelos comentários e críticas de vocês. Podem ter certeza que enquanto tiver uma boa (ou até mesmo má rs) alma acompanhando este blog, as postagens não cessarão.
Também gostaria de fazer um pedido: você caro anônimo que comentou no post anterior, por favor identifique-se e acabe com essa curiosidade que está me consumindo desde então! haha
Isso reforça que quando forem comentar e não possuírem conta nas meios que o blog disponibiliza, basta apenas escolher a opção "Nome/URL" e por o nome na parte "nome" (dããã) e pronto, é só comentar o/
Bom, antes de começar a tecer minhas considerações sobre algum tema que eu ainda não defini e pretendo até o final deste parágrafo escolher, gostaria de complementar algo sobre o post anterior, que teve como tema as reflexões sobre o nosso tempo e o que fazemos com ele.
Gostaria de voltar um pouquinho nisso por coisas que me fizeram lembrar desse tema e que acho interessante citar aqui. Na verdade são elementos que servem pra ilustrar bem toda aquela discussão.
Hoje pela tarde estava vendo um filme que me fez lembrar instantaneamente da nossa última conversa aqui. "Click" (piada pronta né? haha cliquem e vejam informações sobre o filme) conta a história de Michel Newman, brilhantemente interpretado por Adam Sandler, um arquiteto que descobre um controle remoto universal que, ao invés de controlar objetos eletrônicos, controla as situações da sua vida. Michel é um homem que se preocupa muito com seu futuro (gravem essa palavra "futuro") e por conta disso, trabalha dia-e-noite, fazendo com que seu tempo não seja compartilhado com sua família. Para evitar o desgaste com situações que julga incômodas ou que lhe tomam um tempo desnecessário ou até mesmo para alcançar mais rapidamente o que deseja, Michel usa o controle remoto pra adiantar discussões com a mulher, sua promoção na empresa e até mesmo o sexo com a esposa (ele se transforma no famoso "mago dos 30 segundos" haha)
Chega um ponto que o controle começa a realizar automaticamente as "vontades" de Michel, considerando suas ações até aquele momento. Como se ele utilizasse do histórico pra fazer as escolhas.
Bom, pra não contar o filme todo e chegar ao ponto em que desejo, Michel quando envelhece se da conta do tempo que gastou com o trabalho e vê que muita coisa aconteceu e ele se quer percebeu. Após isso outras coisas acontecem e dão a Michel (e também a todos os espectadores do filme) uma verdadeira lição de vida.
As vezes nos preocupamos muito em planejar o futuro, ser um visionário, querer organizar cada passo que daremos amanhã, mas não nos damos conta que o "agora" está ai, passando, e nós nem lhe damos o valor necessário, e o pior, as vezes esquecemos da possivelmente coisa mais importante que temos aqui, a nossa família.
Michel teve uma segunda chance (ih, contei o final ;x), será que você também terá?
Para encerra, pelo menos por hoje, essa discussão queria deixar dois pequenos trechos de duas músicas que achei que cabe perfeitamente com tudo que falamos até aqui.
Primeiro para nos fazer pensar um pouquinho, o primeiro verso da música "O Viajante" da banda Forfun:
"É, o tempo é uma coisa relativa,
se hoje fosse ontem, o amanhã seria hoje."
(O Viajante, Forfun)
É para concluir com o que eu chamaria de lema para toda uma vida, uma estrofe da música "Inevitável" do CPM 22:
"Com a certeza da incerteza do amanhã, querer como se fosse a última vez."
(Inevitável, CPM 22)
Enfim, tentando aproveitar mais do tempo de agora, queria falar um pouquinho sobre "Patriotismo":
"BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.
TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!"
(Parte do Hino Nacional do Brasil)
Com um hino desse é mesmo de se esperar que todo e qualquer brasileiro tenha um orgulho exacerbado pelo seu país, e que durante toda sua vida tenha prazer em dizer o quão bom é nascer e viver por essas terras. Mas será mesmo que é assim que funciona?
Para ser mais direto e evitar mais delongas, lhes digo que NÃO é assim que as coisas funcionam por aqui.
De 4 em 4 anos todo brasileiro enche o peito pra dizer que torce pra seleção desse país, se orgulha dos cinco títulos mundiais conquistados até então e se vangloria de ter o melhor futebol do mundo. Mas por que esse sentimento não dura todo o ano? Qual o motivo desse ufanismo exagerado?
Digo isso por conta dos inúmeros questionamentos que venho recebendo pelo fato de também estar torcendo (porém com muito mais vigor do que pelo Brasil) pela seleção argentina na copa do mundo. Bradam aos quatro cantos que isso é um absurdo, que é uma falta do tal patriotismo.
Ora, torcer pela seleção argentina é uma falta de patriotismo, beleza, agora vamos ampliar um pouco mais nossos horizontes: quantos privilegiam o cinema nacional ao invés dos enlatados norte americanos e companhia? quantos apreciam e exploram nossa riquíssima musica tupiniquim ao invés de idolatrar "ícones" como Justin Bieber, Lady Gaga, ou todo é qualquer pseudo Rap americano?
Por esse e outros motivos considero uma enorme hipocrisia da maioria dos que me questionam sobre essa falta de patriotismo. OBVIAMENTE não podemos generalizar, conheço pessoas que valorizam e muito a cultura nacional (sem necessariamente negar as coisas que são importadas do estrangeiro) e que também acham isso um absurdo. Porém para essa pessoas eu tenho um segundo argumento. Eu gosto de ver futebol bonito, de ataque, de raça, isso não quer dizer firulas e dribles pra todo lado (senão seria fã nº 1 do C. Ronaldo, que por acaso não aprecio seu futebol), mas sim um futebol que seja bom de se assistir. E definitivamente o Brasil está longe desse padrão, vide o último jogo sonolento e monótono contra Portugal. Eu não vou perder minha paciência com um time que tem Felipe Melo e Michel Bastos no campo, não mesmo!
Enfim, já acompanho o futebol argentino a pelo menos uns 5 anos, tenho e uso uma camisa DA SELEÇÃO da argentina e nem por isso me sinto menos brasileiro, pelo contrário, tenho amor a essa pátria (que não se resume a uma seleção) e a valorizo muito mais do que muito revoltadinho por aí.
Aproveitando o ensejo, gostaria de comentar sobre os belíssimos jogos que tivemos hoje pela Copa do Mundo.
Alemanha x Inglaterra fizeram jogão. Estava torcendo pelos súditos da rainha, por gostar muito do futebol de jogadores como Gerrard, Lampard e Terry, porém não foi dessa vez. Com todos os méritos a Alemanha se classificou para as quartas-de-finais com uma superioridade incrível no campo. Tudo bem que se o jogo tivesse empatado em 2x2 com aquele gol claríssimo que não foi marcado pelo juizão, acredito que o final seria menos traumático para os ingleses. Ozil, Podolski, Klose e companhia darão muito trabalho.
(In)felizmente darão trabalho a toda poderosa Argentina. Com um passeio sobre a seleção do México (que jogou muito bem durante toda a Copa), conseguiu a classificação para a próxima fase.
Já sei, vocês vão falar do gol impedido do Tevez. Sim, estava muito impedido, mas quantos gol irregulares já não tivemos na copa? e o gol de handebol do Luis Fabiano no jogo contra a Costa do Marfim?
Erros acontecem, e não foi por isso que a Argentina ganhou. Jogou um pouco melhor que o México, o Tevez pra se redimir fez outro golaço e pronto. Que venha a Alemanha! E esse tem tudo pra ser o melhor jogo da copa (podendo ser apenas superado por Argentina x Espanha em uma possível semi-final)
Amanhã tem jogo do Brasil. Acredito que ganha fácil, a seleção chilena é muito boa, mas vai estar desfalcada e não adianta, contra o Brasil a camisa ajuda muito e os caras tremem.
Pra fechar o post de hoje queria comentar rapidinho sobre o filme "Fúria de Titãs".
Uma produção interessante, usa e abusa dos efeitos especiais, tem um roteiro daqueles óbvios mas as cenas de ação valem o ingresso. Ensina umas coisinhas sobre a mitologia grega, mas nem tudo é verdade, então vale a pena dar uma lida sobre esse tema depois de ver o filme (ou até mesmo antes caso se interessem). E para quem já jogou "Age of Mythology" o filme fica ainda mais legal, existem muitas coisas em comum. ^^
É isso galera, por hoje é só. Acredito que já tomei muito tempo de vocês.
Novamente, MUITO OBRIGADO por lerem e comentarem.
Para finalizar:
"Vamos vamos Argentina, vamos vamos a ganar.
Que esta barra quilombera, no te deja, no te deja de alentar" \o/
(tem como não torcer pra uma seleção dessa? (666) hahahahahaha)
Hasta la vista, babys ;ºº
